Olá!

Sejam bem-vindos ao meu blog! Aqui pretendo partilhar convosco algumas "good things" da vida...
Fiquem por aí!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Prayer for the Hatians

Uma amiga partilhou comigo esta bonita oração;
Vale a pena ler:

Lord, I just want to say THANK YOU, because this morning I woke up and knew where my
children were.
Because this morning my home was still standing,
because this morning I am not crying because my husband, my child, my brother or sister needs to be buried out from underneath a pile of concrete,
because this morning I was able to drink a glass of water,
because this morning I was able to turn on the light,
because this morning I was able to take a shower,
because this morning I was not planning a funeral,
but most of all I thank you this morning
because I still have life and a voice to cry out for the people of Haiti.
Lord I cry out to you, the one that makes the impossible, possible, the one that turns darkness in to light,
I cry out that you give those mothers strength,
that you give them peace that surpasses all understanding,
that you may open the streets so that help can come,
that you may provide doctors, nurses, food, water, and all that they need in a blink of an eye.
For all those that have lost family members, give them peace, give them hope, give them courage to continue to go on!
Protect the children and shield them with your power.
I pray all this in the name of Jesus!!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Clara Ferreira Alves


Até doi só de ler!

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram (Olá! camarada Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" (Olá! Batista Bastos... ainda és comunista?!) na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca. Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Clara Ferreira Alves"

sábado, 23 de janeiro de 2010

E24




Não é por ser meu "chefe" mas este senhor tem muiiiiiiiiiiiiita razão!!!!


O Estado como grande educador dos filhos de todos e de ninguém: pela escola aberta 24 horas por dia

Quando ouvi a proposta dos pais, através da CONFAP, para que as escolas passassem a estar abertas 12 horas por dia e, de seguida, conheci a resposta positiva do Ministério da Educação, dei comigo a pensar que o melhor seria propor já, numa atitude politicamente muito mais arrojada, a escola aberta 24 horas por dia.
Atendendo às dificuldades das famílias para que pais e filhos se encontrem, que não seja para dormirem sob o mesmo tecto (é esta a nova definição de família), atendendo à necessidade dos pais obterem rendimentos que permitam um "nível de vida adequado aos tempos modernos", trabalhando mais e mais horas em empregos quantas vezes instáveis, atendendo ainda ao tipo de vida que criámos nas cidades, em que nos levantamos com o sol e chegamos a casa depois dele se ter deitado, consumindo três e quatro horas em transportes que vão furando por entre um caótico trânsito, atendendo às exigências e às dificuldades que hoje representa a educação de uma criança e de um jovem, ...claro que os pais têm toda a razão e, por isso, o Ministério da Educação, que existe também para lhes agradar, também tem.
Mas o que não estamos a perceber é que esta exigência, que já se seguiu a outras de apenas 8 horas, é uma exigência em progresso, que ainda está na sua fase larvar e que vai chegar (quanto tardará não sei, talvez uns trinta anos, cinquenta, quem sabe) a uma fase madura e muito mais perfeita: a E24, ou seja, a escola aberta 24 sobre 24 horas. Além de se poderem apoiar os pais de um modo muito mais consistente e continuado, sem quebras de ritmo, podendo a escola finalmente incluir no seu currículo as tão proclamadas educação do consumidor, educação sexual, educação do consumo, educação da saúde, educação da autoridade (há tanta falta dela!), educação rodoviária, educação ambiental, educação para os media, educação para a sustentabilidade, educação para a paz, educação para as artes, e tantas outras e tão necessárias educações, sem atropelos desnecessários, além disso, os pais também poderão ganhar a sua vida à vontade, passear e descansar do cansaço do trabalho permanente, constituir novas e renovadas famílias sempre que necessário, além de deixar de ser problemática a perda de quatro ou cinco horas diárias nos trajectos casa-empregos-casa.
Ao Estado, como é óbvio, esta pretensão dos pais vem de encontro a um velho desejo de se transformar na grande oportunidade social educadora de todos os cidadãos, sem favorecer as desigualdades sociais, acolhendo todos, sem excepção, 24 horas por dia. Finalmente, alcança-se a tão almejada igualdade de oportunidades, ricos e pobres poderão ter, de uma vez por todas (como gostamos desta expressão!), acesso à mesma educação de qualidade, garantida pelo Estado. Podemos dizer que as escolas, aí sim, serão instituições verdadeiramente educadoras e capazes, melhor, totalmente capazes. Os professores no desemprego poderão ser contratados, todos poderão ser melhor proletarizados, em ambientes e ritmos de trabalho mais cronometrados pelo Ministério da Educação.
Num contexto de tanta incerteza social, que mais e melhor poderíamos pedir? Se a escola pública se oferece para ser uma instituição total, que totalmente ocupa os nossos filhos e netos, que mais poderíamos ansiar como educadores? Se obtemos a sua segurança, a sua educação escolar e o seu pão, que melhor poderemos crer ter? E se a escola agora até acolhe os avós, cada vez mais dependentes e em cima das nossas costas até uma tão avançada idade, nós que temos de trabalhar mais e mais, que melhor instituição poderia haver para acolher, em novas dinâmicas intergeracionais, crianças e avós, 24 horas por dia?
De facto, a E24 é a grande solução social do futuro. Famílias não haverá (e para que é que deveria haver, se os pais não ligam nada aos filhos e os filhos aos pais, se as famílias se fazem e desfazem ao ritmo dos bonecos de neve), os empregos serão cada vez mais precários, incertos e mal pagos (e para quê ser diferente se podemos agora combinar dois e três turnos?), o isolamento das pessoas e sobretudo das mais pobres e sós será ultrapassado (poderemos ficar sós todos juntos e a todo o tempo, em instituições de acolhimento verdadeiro!). As novas instituições E24 são o futuro por que tanto ansiamos. E o Ministério da Educação português, a pedido dos pais, oferece-nos, por antecipação, este futuro. Portugal mantém, assim, o seu perfil de povo inovador, gente de sensacionais descobertas, que abre novos mundos ao mundo!
Que mais e melhor poderei eu dizer? Viva a E24, a verdadeira revolução da educação promovida pelo Estado, a pedido dos pais!
PS: se alguém considerar este texto exagerado, peço apenas que sobreviva uns cinquenta anos, o que comigo já não ocorrerá!

Joaquim Azevedo
9 de Abril de 2009

Susana Felix

Mais uma canção linda...portuguesa!!!!!
Mais uma voz feminina fantástica!

Seda

No Natal de 2009 apaixonei-me por este projecto.
De facto são músicas que mexem com as minhas recordações e agora revisitadas pela voz fantástica da Gabriela Barros tornam esse imaginário tão presente....

Shaun the sheep



Digam lá que não são uma delícia estas ovelhinhas!!!!
Adoro esta série!
Podem ver alguns episódios no YouTube:

sábado, 2 de janeiro de 2010

Serra d'Agra


Adoro fazer caminhadas na natureza! A última que fiz foi "dolorosa" na Serra d'Agra em Viana do Castelo. Mas as lindas paisagens fizeram esquecer rapidamente as dores nas pernas...também ajudou o "lanchinho" do pessoal e o convívio magnífico!